Este blog visa apenas ser um espaço de partilha de informação sobre o cancro do pancrêas, aonde o objectivo é tentar consolidar ideias e conhecimentos sobre a doença para todos os que actualmente pesquisam a contra-relógio, para auxiliar a amigos e familia. Não se trata de forma nenhuma, de um espaço de promoção de empresas ou instituições, apesar de encontrarem nomes de clinicas, nomes de livros e filmes, etc..
Para comentários ou informação com a qual desejem contribuir, agradeço o vosso contacto.

Tratamentos alternativos

Comprámos vários livros, entre os quais o 'Anti-cancer', livros sobre Fitoterapia para poder usar ervas naturais da melhor forma e livros sobre os poderes dos alimentos no tratamento do cancro, entre outros.
Alimentação
A mãe deixou de comer pão e só tinha vontade de coisas frescas. Descobrimos que a comida crua, não só é muito benéfica para o tratamento da diabetes como para o tratamento deste tipo de doenças. Comer comida cozinhada, leva a que o nosso corpo utilize mais glóbulos brancos e como tal mexe com o nosso sistema imunitário porque o activa desnecessáriamente.
Retiraram-se todos os productos de origem animal, sobretudo o leite e a carne. Por vezes a mãe comia iogurte e frango. Muito pouca fruta, mas essencialmente maçãs e pêras, framboesas e mirtillos.
Passámos a cozer todos os legumes a vapor, retiramos todos os carbohidratos refinados (arroz , farinhas brancas) e batatas.
Aveia, leite de soja, fruta cozida, saladas, sopas com algas wakamé, cogumelos shitakee e miso, faziam parte da sua dieta e eram de digestão fácil.
Medicamentos naturais
Do celeiro, a mãe tomava umas vitaminas que lhe permitiam obter vitamina C, D e E, para ter mais energia e combater o cancro. Em paralelo e muito importante, tomava Clorela e Spirulina, assim como óleo de figado de tubarão. Estes três são medicamentos que qualquer pessoa pode tomar, pois não têm qualquer contra-indicação e ajudam a dar energia e a reforçar as defesas. A Clorela e a Spirulina, são anti-oxidantes que renovam as células boas e matam as células cancerígenas.
Para limpar o fígado e o pancrêas, simplesmente Legalon e Cholagutt (disponivel em farmácias) ou chás como cidreira e hortelã, ajudavam a combater o mau estar e a disfrutar mais das refeições.
Os chás de alecrim, pau d'arco, nogueira, e funcho ajudavam às digestões e a controlar a diabetes.
O líquido na barriga, sempre a acumular já mais devido à quimioterapia do que à doença, era tratado com cataplasmas de argila verde, evitando assim constantes idas ao hospital para retirá-lo.
Esta intervenção, chamada parasentêse, enfraquece muito o paciente e apesar de ser um dos sintomas da doença, deve parar ou reduzir com a quimioterapia. Em casos como o da mãe, em que a quimioterapia lhe causou coagulação sanguínea, o líquido acumulado seria essencialmente gerado pela trombose na veia do fígado e não pelo tumor. Em termos de alimentação é importante reduzir ao máximo o sal e retirar o leite ao paciente. Tomar clorela, spirulina e as algas, ajudam a repôr os sais minerais perdidos com a parasentêse. O paciente em todo o momento, mas especialmente depois de retirar líquido necessita de proteínas. Leite de soja, grão, feijão e bifes de soja, são exemplos de alimentos que ajudam na recuperação.
Para combater as dores e a ansiedade (outra situação que os doentes de cancro desenvolvem e que leva à progressão rápida da doença, pois baixa as defesas) fiz uma iniciação ao Reiki para poder ajudar a minha mãe. A terapia de Reiki, acalmava as dores e a ansiedade, e ajudava a dormir.